Numa altura em que a Web 2.0 já faz parte da vida dos utilizadores da Internet, que diariamente frequentam redes sociais como o Facebook e o Twitter, entre outras, começa-se a antever e pensar na Web 3.0. Será o passo seguinte da evolução tecnológica num mundo em que as máquinas se tendem a aproximar cada vez mais do universo da inteligência artificial.
A Web 3.0 será a terceira fase para a Internet, também chamada de Web semântica, na qual se pretende que a Rede organize e faça um uso ainda mais inteligente do conhecimento já disponibilizado online. Através de softwares que analisam a popularidade dos conteúdos publicados permite que, em vez de serem os utilizadores a filtrarem a pesquisa mediante as suas necessidades, seja a Web 3.0 a fazê-lo, aproximando-se assim do mundo da inteligência artificial.
Numa análise simplificada, a diferença entre a Web 2.0 e a Web 3.0, é a diferença entre nos limitarmos apenas a reunir um conjunto de informação sobre uma dada necessidade de pesquisa desconhecendo se toda a informação é ou não importante, ou, por outro lado conseguirmos obter a informação mais fiável e que realmente interessa acerca do que estamos a pesquisar.
Pode-se então concluir que a diferença entre a Web 2.0 e a Web 3.0 está entre obter uma lista de respostas e uma solução concreta e personalizada para uma pergunta. Desta forma estamos perante a diferença entre a sintaxe e a semântica.
Tudo o que referi anteriormente, vai ao encontro ao que já escrevi neste blog, quando falei sobre a tendência que tudo o que criamos tende sempre a evoluir. O que está a acontecer com a Internet, é uma evolução constante, na minha opinião, devido à necessidade que o ser humano tem em se superar e apresentar novas soluções para os “problemas” com que se vai deparando. Juntando isto à enorme necessidade de consumo de informação actual, abre-se as portas à Web 3.0.
Para finalizar esta reflexão:
“A Web semântica é uma extensão da actual Internet na qual é dado significado à informação, permitindo que computadores e pessoas trabalhem melhor em cooperação”. Foi assim que o próprio inventor da Web, Tim Berners-Lee, e Eric Miller a definiram, em Outubro de 2002.





